No domingo, 20 de maio, foi realizada uma nova Marcha pela Vida na Argentina, reunindo mais de 3 milhões de pessoas em todo o país para defender a vida do nascituro e da mãe, e para se opor ao projeto de despenalização do aborto debatido no Congresso.

De acordo com o comitê organizador, formado pela ONG ‘Más Vida’, calcula-se que em Buenos Aires participaram mais de 350 mil pessoas e houve um total de 3 milhões e 600 mil pessoas distribuídas em 270 cidades, como Córdoba, Rosário, Mar del Plata, Mendoza, Santa Fé, Salta, etc.

Esta é a segunda Marcha pela Vida realizada na Argentina neste ano, após a exitosa marcha com mais de 2 milhões de pessoas em aproximadamente 270 cidades no último dia 25 de março, o Dia do Nascituro.

O evento do dia 20 de maio, sob o lema "Cuidemos das duas vidas", foi convocado a partir das 15h (hora local) pelo grupo Marcha pela Vida, que reúne todas as organizações pró-vida nacionais, como + Vida, Argentina Pró-Vida, Aliança Cristã das Igrejas Evangélicas da República Argentina (ACIERA) ou Rede Federal das Famílias.

Em Buenos Aires, a marcha começou na Praça de Maio e se dirigiu ao Congresso da Nação, onde vários representantes pró-vida, médicos e educadores se apresentaram no palco principal e leram um manifesto dirigido aos congressistas.

A principal reivindicação aos legisladores, tanto dos aliados como dos opositores do governo Macri, era o rechaço categórico do projeto de lei que prevê a possibilidade de interromper a gravidez até a 14ª semana de gestação.

O pedido também exigiu a revogação da permissão de abortos em situações extremas ou excepcionais regidas em nove cidades do país.

Atualmente, a Câmara dos Deputados da Argentina está debatendo a despenalização do aborto nas reuniões plenárias que começaram em 10 de abril. A Marcha pela Vida foi realizada duas semanas depois do fim das audiências.

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