O Papa Francisco recebeu na manhã de hoje na Casa Santa Marta a Thomas Evans, pai de Alfie, o menino inglês de apenas 2 anos, que sofre de uma doença neurodegenerativa desconhecida.

Francisco incentivou e ofereceu palavras de esperança a Thomas. Segundo informações de Edward Pentin em ncregister, Evans leu uma declaração na qual sublinhou que o pequeno Alfie está “doente, mas não morto”, e pedia ao Santo Padre que ele seja trazido à Itália para tratamento no hospital Bambino Gesù, administrado pelo Vaticano.

“Não entendemos por que o nosso filho, entre muitos outros, estão sendo tratado assim”, disse Evans. “Achamos que é porque ele é deficiente e o Reino Unido quer legalizar a eutanásia”.

“Por favor, ajudem-nos a salvar o nosso filho criança inocente e concede-nos a graça de acolhê-lo para salvar a nossa família e acabar com tudo isso”, acrescentou.

Ao terminar a Audiência Geral na Praça de São Pedro, o Pontífice falou a respeito: “Chamo à atenção novamente a Vincent Lambert e ao pequeno Alfie Evans, e gostaria de reiterar e fortemente confirmar que o único dono da vida, desde o início até o fim natural, é Deus!”.

“E o nosso dever, o nosso dever é fazer de tudo para proteger a vida. Pensemos em silêncio e rezemos”, pediu.

Em 4 de abril, o Papa Francisco enviou suas orações a Alfie Evans e seus pais e exortou a fazer tudo o que for necessário para acompanhar compassivamente o menor, assim como escutar “o profundo sofrimento de seus pais”.

O menino está no Alder Hey Children's Hospital, centro que pediu à Justiça inglesa para permitir que desconectasse o seu suporte vital, argumentando que não há solução para o seu problema de saúde.

Em 10 de abril, a justiça britânica decidiu a favor do hospital. A imprensa informou que o juiz Anthony Hayden determinou uma data e uma hora para a retirada do suporte vital de Alfie.

O pequeno está vivo, graças aos seus pais que continuem lutando nos tribunais de justiça.

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