Os Cavaleiros de Colombo doaram aos cristãos da Síria e do Iraque mais de 1 milhão de dólares pela Páscoa, somando mais de 19 milhões de dólares o valor que destinaram para atender os cristãos e outras minorias perseguidas no Oriente Médio desde 2014, ano em que o Estado Islâmico irrompeu nessa região da Ásia.

Em seu site, os Cavaleiros de Colombo informaram que, ao iniciar a Semana Santa, aportaram 800 mil dólares “para ajudar os cristãos perseguidos no Oriente Médio”. Além disso, enviaram outros 250 mil dólares “como parte de seu compromisso para a reconstrução de uma cidade cristã do Iraque”.

“Agora que recordamos a paixão, morte e ressurreição de Jesus, é o momento idôneo para que recordemos e apoiemos nossos irmãos em Cristo de lugares como Iraque e Síria que suportaram tanta perseguição por sua fé”, disse o Cavaleiro Supremo Carl Anderson.

Recordou que “enfrentaram tanto sofrimento e até mesmo a morte nas mãos do ISIS, que esperamos que nossa contribuição ajude estes comunidades a se levantar mais uma vez e se reconstruir para o futuro”.

Segundo informaram, cerca de 500 mil dólares serão para poiar o programa de alimentos administrado pela Arquidiocese Católica de Erbil. Outros 300 mil serão enviados ao Patriarcado Católico Siríaco, para que apoie quase três mil famílias do Iraque e da Síria que perderam tudo e requerem assistência com alimentos, roupas, abrigo e acesso à educação e à atenção médica.

“Nosso povo sabe que, sem a ajuda direta dos Cavaleiros de Colombo para os cristãos dessa região, e sem seu apoio para defender sua causa diante do governo dos Estados Unidos, o cristianismo teria sido varrido por completo do Iraque”, disse o Arcebispo Caldeu de Erbil, Dom Bashar Warda.

Desde o início das perseguições contra os cristãos e outras minorias religiosas no Iraque e na Síria, os Cavaleiros de Colombo encabeçaram uma campanha para exortar o governo a declarar o terrorismo do ISIS como um ato de genocídio.

Em uma nota de imprensa, recordam que, “para apoiar sua causa, produziu um relatório de quase 300 páginas sobre as atrocidades do ISIS contra os cristãos, que foi usada pelo Departamento de Estado dos EUA para apoiar sua conclusão de que, de fato, estava acontecendo um genocídio”.

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