No final da Audiência Geral, nas saudações aos peregrinos árabes, o Papa Francisco levantou a voz em defesa dos “cristãos perseguidos martirizados na Síria”. “Querem tirá-los de suas terras! Devemos rezar por eles!”.

O Santo Padre fez este apelo depois de pronunciar a sua catequese na manhã desta quarta-feira, na Sala Paulo VI do Vaticano, porque, devido ao frio extremo de Roma hoje, não foi possível realizar a Audiência Geral na Praça de São Pedro.

Ao longo das últimas semanas, o Pontífice mostrou de maneira especial a sua indignação pelos massacres que estão ocorrendo na Síria em um episódio de ressurgimento da guerra civil que atinge o país há alguns anos.

Durante o Ângelus no domingo, 25 de fevereiro, o Santo Padre condenou os ataques do exército sírio contra a população civil no bairro Ghouta oriental, em Damasco.

Francisco lamentou que “este mês de fevereiro foi um dos mais violentos em sete anos de conflito: centenas, milhares de vítimas civis, crianças, mulheres, idosos... Os hospitais foram atingidos, o povo não pode prover alimentos... Tudo isso é desumano”, insistiu.

Além disso, advertiu que “não se pode combater o mal com outro mal. E a guerra é um mal. Portanto, dirijo meu veemente apelo a fim de que cesse imediatamente a violência, seja dado acesso às ajudas humanitárias com alimento e medicamentos e os feridos e os doentes sejam retirados”.

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