Nesta quinta-feira, 18 de janeiro, antes de celebrar a Missa no Campus Lobito, em Iquique (Chile), o Papa Francisco respondeu às acusações de encobrimento de abusos sexuais contra o Bispo de Osorno, Dom Juan Barros.

“No dia que me trouxerem uma prova contra Dom Juan Barros, eu vou falar a respeito. Não há nenhuma prova contra ele. Tudo é calúnia. Está claro?”, disse o Santo Padre quando um jornalista lhe perguntou se ele o apoiava.

Durante a cobertura da viagem do Papa ao Chile, a mídia deu amplo espaço ao caso de Dom Barros, acusado por algumas pessoas no país de encobrir os abusos sexuais do sacerdote Fernando Karadima.

Dom Juan Barros foi nomeado bispo de Osorno em 15 de janeiro de 2015. No dia em que tomou posse na Diocese, um grupo de leigos protestou contra a sua nomeação na catedral local.

Diante das acusações contra ele, o Bispo sempre se declarou inocente de encobrir os abusos de Karadima, que foi acusado de cometer abusos sexuais em fevereiro de 2011.

Em outubro de 2015, o Papa Francisco reiterou o seu apoio à nomeação de Dom Juan Barros e encorajou os fiéis de Osorno a “não se deixarem levar por aqueles que querem provocar confusão, que buscam calúnia”.

Em 18 de setembro de 2017, um grupo de pessoas com cartazes e gritos pedindo a sua renúncia entrou na Catedral de São Mateus, de Osorno, interrompendo a tradicional cerimônia do Te Deum presidida pelo Prelado.

Imediatamente depois, o Comitê Permanente da Conferência Episcopal do Chile manifestou a sua “proximidade e apoio” ao Bispo.

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