A Conferência Episcopal Colombiana e a Missão de Verificação da ONU nesse país pediram ao governo e à guerrilha do ELN que mantenham o acordo de trégua de setembro de 2017, o qual chegou ao seu fim na terça-feira, 9 de janeiro.

Em um comunicado conjunto em 8 de janeiro, os bispos e organismo da ONU exortaram o governo de Juan Manuel Santos e a ELN a manter “as conquistas obtidas em relação à redução da violência durante os meses de vigência do cessar-fogo”.

“A Missão de Verificação da ONU e da Conferência Episcopal são conscientes das dificuldades do cessar-fogo temporário e da falta de consenso em relação à execução de certos aspectos do Acordo de Quito”, indica o texto em relação aos diálogos de paz realizados no Equador.

Entretanto, prosseguem, ambas as instituições exortam o governo e a guerrilha a continuar com o diálogo e avançar “ainda mais na redução da violência e consolidar e expandir os benefícios alcançados para as comunidades desde o estabelecimento do cessar-fogo em 1 de outubro”.

Há alguns dias, o presidente da Conferência Episcopal, Dom Oscar Urbina, exortou as partes a continuar a aproximação e assinalou: “Não perdemos a esperança porque sabemos que o caminho da paz é através do diálogo e temos a esperança de que possa continuar”.

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