O Ministério da Saúde, Serviços Sociais e Igualdade do governo da Espanha publicou as cifras do número de abortos que foram realizados durante o ano de 2016. Houveram 93.131 procedimentos em total, 1.057 menos que no ano anterior.

Segundo esses dados oficiais, isso supõe uma diminuição de 1,12% em relação ao ano de 2015 e a cifra mais baixa nos últimos 11 anos.

Em 2016, 69,77% dos abortos eram praticados com 8 ou menos semanas de gestação; 24,06%, entre 9 e 14 semanas; e 5,95%, entre 15 e 22 semanas de vida.

Do mesmo modo, do total de abortos realizados, 89,67% foram a pedido da mulher.

Segundo esses dados, a plataforma pró-vida RedMadre destacou em um informe publicado em seu site que, “na Espanha, uma de cada cinco gestações terminam em aborto provocado” e que os territórios espanhóis que destinam mais recursos públicos à proteção da maternidade apresentam uma média de abortos inferior à nacional.

Além disso, indicaram que durante o ano de 2016, encontraram apenas 4,1 milhões de euros de ajudas públicas destinadas à mulher grávida vulnerável, enquanto calculam que o custo dos abortos financiados pelas administrações públicas supera os 30 milhões de euros.

Por sua parte, a Cáritas de Toledo (Espanha) avalia com “preocupação esses dados”, pois supõem “ter acabado com a vida de 93.131 inocentes”.

“O aborto é uma forma de violência contra a mulher pelas inúmeras sequelas que sofre, por isso, o Projeto Mater, também oferece apoio e acompanhamento necessário para superar a síndrome pós-aborto”, indicara um comunicado da Cáritas de Toledo.

O Projeto Mater, que é realizado na diocese, atende e acompanha mulheres em risco de aborto ou pós-aborto e que supõe uma ação clara de compromisso na luta pelo ‘sim’ à vida.

Também fizeram um chamado ao Estado espanhol e às administrações públicas, para que “não fechem os olhos diante dos atentados contra a vida dos inocentes não nascidos, favorecendo leis que incentivam a acabar com a vida humana”.

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