Em 26 de setembro, Pe. Tom Uzhunnalil voltou para a Índia, seu país natal, para encontrar-se com os seus entes queridos e se reunir com diversas autoridades políticas e religiosas.

O sacerdote permaneceu cerca de duas semanas em Roma, para onde foi levado logo após a sua libertação do poder do Estado Islâmico (ISIS), em 12 de setembro.

Segundo informações da agência de notícias salesiana ANS, antes de partir, Pe. Tom Uzhunnalil visitou a Casa Geral para despedir-se do Reitor-Mor dos Salesianos, Pe. Ángel Fernández Artime, e dos outros sacerdotes que estavam lá.

Pe. Tom com alguns salesianos em Roma/ Foto: ANS

Pe. Tom saudando os salesianos mais idosos em Roma/ Foto: ANS

Na Índia, Pe. Tom se reunirá nos próximos dois dias com várias autoridades políticas e religiosas. Entre elas, o primeiro-ministro Narendra Modi; a ministra de Relações Exteriores, Sushma Swaraj; o Núncio Apostólico na Índia, Dom Giambattista Diquattro; e o Arcebispo sírio-malabar da Eparquia de Faridabad, Dom Kuriakose Bharanikulangara.

Também estará em uma coletiva de imprensa a ser realizada na Conferência Episcopal da Índia e celebrará uma Missa em Ação de Graças na Catedral do Sagrado Coração, em Nova Deli.

Em 29 de setembro, Pe. Tom viajará para a cidade de Bangalore, no estado de Karnataka, para se reunir com a comunidade de Salesianos e outros Bispos, em seguida, irá se dirigir ao estado de Kerala e irá à Ramapuram, a sua cidade natal.

O sacerdote disse à ANS: “Quanto ao futuro, não tenho outros projetos a não ser fazer a vontade de Deus, que me será expressa através dos meus Superiores na Congregação Salesiana”.

Durante a sua permanência em Roma, o sacerdote indiano se reuniu com o Papa Francisco e deu uma coletiva de imprensa, na qual falou sobre o seu cativeiro durante 18 meses com o ISIS, depois de ser sequestrado em um asilo para idosos e deficientes administrado por um grupo de religiosas Missionários da Caridade em Áden (Iêmen).

Além disso, gravou um vídeo, que foi divulgado nas redes sociais, no qual agradeceu a todos os que rezaram pela sua libertação.

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