O Deputado Federal católico Flavinho decidiu acionar o Ministério Público de São Paulo contra o pastor Agenor Duque, que em um vídeo zombou da imagem de Nossa Senhora Aparecida e incentivou a quebrá-la.

No vídeo, que começou a circular nas redes sociais na última semana, o pastor aparece com uma garrafa de coca-cola na mão, a qual compara com a imagem da Padroeira do Brasil e profere insultos contra ela, chegando a incentivar as pessoas a jogar fora suas imagens de santos.

“Como Deputado Federal, estou oficiando o Ministério Público de São Paulo, pois o ato deste pastor configura dois crimes: vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso e de racismo”, disse o deputado em um vídeo publicado em sua página no Facebook.

Segundo ele, em casos como este é preciso ter em consideração o artigo 208 do Código Penal Brasileiro, o qual afirma que afirma que configura crime “escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso” com pena de detenção, de um mês a um ano, ou multa.

Além de “vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”, Flavinho sublinhou que o pastor também incorreu no crime de racismo, ao fazer referência à cor escura da coca-cola para se referir à cor da imagem da Padroeira do Brasil.

“Quero deixar muito claro que respeito profundamente meus irmãos evangélicos. Aqui na câmara dos deputados temos uma convivência muito harmoniosa, alinhamo-nos na defesa de temas como da família, da vida”, ressaltou o deputado, assinalando, por outro lado, que é “contrário a qualquer intolerância religiosa”.

Segundo o Deputado Flavinho, “inclusive no meio evangélico , esse próprio pastor Agenor é tido como herege”.

“Nós, como católicos, não vamos mais aceitar esse tipo de crime contra nossa fé, porque a Constituição nos respalda. No Estado laico, eu posso ser católico, esse senhor chamado Agenor pode ser evangélico e a gente tem que se respeitar”, completou.

A atitude do pastor Agenor gerou diversas reações no meio católico, entre as quais a do Pe. Zezinho, que condenou este ato e sublinhou a importância de Maria para os católicos.

De acordo com o sacerdote, “esse tipo de pregação ridicularizando Maria raramente dá certo” e “até mesmo entre seus ouvintes e fiéis haverá crentes chocados com o desrespeito do pregador pela Mãe de Jesus”.

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