Em sua catequese na Audiência Geral desta quarta-feira na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa Francisco afirmou que “é repugnante para os cristãos a ideia de que os terroristas suicidas sejam chamados ‘mártires’”.

O Santo Padre afirmou que nos objetivos dos terroristas suicidas “não há nada que possa se aproximar da atitude dos filhos de Deus”.

Em sua catequese, sobre “a esperança, força dos mártires”, o Pontífice descreveu os traços que caracterizam os verdadeiros mártires. Assinalou que “os mártires não vivem para si, não combatem para afirmar as próprias ideias, e aceitam ter que morrer somente por fidelidade ao Evangelho”.

“O martírio não é o ideal supremo da vida cristã, porque acima dele está a caridade, ou seja, o amor para com Deus e o próximo”.

Além disso, assinalou que, em meio “às tribulações, o cristão não deve perder a esperança, pensando ter sido abandonado”.

“Há, em meio a nós, Alguém que é mais forte do que o mal, mais forte do que as máfias, do que as tramas escuras, mais forte do que quem lucra sobre os desesperados, de quem espezinha os outros com prepotência”.

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