No sábado, 13 de maio, uma família de refugiados muçulmanos teve um encontro privado com o Papa Francisco na Casa de "Nossa Senhora do Carmo" antes da reunião com o primeiro-ministro de Portugal, Antonio Costa.

A família Jamal, natural da Jordânia, fugiu do seu país devido à guerra. Foram ao Iraque e logo depois à Síria. Quando começou a guerra na Síria, tiveram que transladar-se à Líbia. A situação era complicada na região e, no final de 2015 viajaram à Itália cruzando o mar em um bote da ilha italiana de Lampedusa, localizada entre a Sicília e a Tunísia.

"É um enorme prazer para mim e para a minha família nos encontrar com o Papa Francisco pela segunda vez, porque tivemos essa experiência enquanto estávamos na Itália", indicou Hassan Jamal ao Grupo ACI.

"O Papa Francisco é uma pessoa humana, para ele não existe branco ou preto, muçulmano ou cristão, somos todos iguais e irmãos", afirmou.

Por outro lado, disseram que tem uma devoção e carinho à Virgem Maria. "Acreditamos em Maria, porque o Corão a menciona muito, a sua história e a concepção virginal de Jesus, quem consideramos como um profeta muito importante. Este é um milagre de Deus", assinalaram.

Atualmente a família Jamal vive em Portugal, perto de Fátima. "Finalmente encontramos a paz depois de tanto sofrimento, depois do caminho que percorremos. Espero que tenhamos encontrado um futuro melhor para os nossos netos”, expressou Hassan.

Na Missa presidida no dia 13 de maio pelo Santo Padre, uma religiosa de origem libanesa fez uma prece pelos refugiados árabes e migrantes.

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