Os Bispos dos EUA asseguraram as suas orações pelo “fim da carnificina na Síria” e garantiram que o recente ataque químico nesse país “abala a alma” e clama “pela proteção da humanidade”.

Em um comunicado assinado pelo presidente e vice-presidente da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB, na sigla em inglês), o Cardeal Daniel DiNardo e Dom José Gómez, assinalaram que “o ataque químico na Síria em 4 de abril abala a alma. As muitas vidas inocentes escolhidas como alvo por estes terríveis instrumentos de guerra clamam pela proteção da humanidade”.

Aproximadamente 131 pessoas – entre elas 41 crianças – foram assassinadas em 4 de abril durante um ataque com armas químicas na localidade de Jan Sheijun, na província de Idlib (Síria), de acordo com um relatório do Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, disse no dia 6 de abril que “sem dúvida nenhuma a Síria e o regime de Bashar al-Assad foram responsáveis ??por este ataque”.

O ataque também deixou cerca de 400 pessoas feridas.

“Neste período da Quaresma, que os cristãos se aproximam mais do sofrimento de Cristo”, os bispos exortaram a enfrentar a “terrível indiferença mostrada pela vida inocente com uma oração fervorosa para que o amor abra um caminho através do mal”.

“Acompanhemos também com a nossa oração e com um testemunho fiel do sofrimento de modo que nenhuma vida em risco seja esquecida”.

Os bispos recordaram que o Papa Francisco apelou diversas vezes aos líderes da Síria e da comunidade internacional para “silenciar as armas” e “pôr fim à violência”.

O Santo Padre fez um apelo a fim de que as “leis humanitárias sejam respeitadas”, que “as pessoas que precisam de assistência humanitária sejam atendidas e que a paz desejada seja alcançada através do diálogo e da reconciliação”.

“Fazemos eco ao apelo do Santo Padre”, indicaram os bispos norte-americanos e disseram: “Rezamos pelo fim da carnificina na Síria e rezamos para que Deus acalme todos aqueles que sofrem e que os console, ao mesmo tempo que nos aproximamos da Páscoa e da sua mensagem de amor e esperança”.

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