O Papa Francisco recordou de maneira especial as vítimas do ataque terrorista em São Petersburgo (Rússia) na segunda-feira, 3 de abril.

“O meu pensamento vai, neste momento, ao grave atentado, nos dias passados, no metrô de São Petersburgo, que provocou vítimas e tristeza entre o povo”, disse no final da Audiência Geral desta quarta-feira.

“Enquanto confio à misericórdia de Deus os que faleceram tragicamente, manifesto a minha proximidade aos seus familiares e a todos os que sofrem por causa deste dramático acontecimento”.

Na última segunda-feira, 3, uma bomba explodiu em um vagão do trem enquanto atravessava um túnel que une duas estações da rede de metrô. Foi o maior atentado já ocorrido em São Petersburgo, no qual faleceram 14 pessoas e 50 ficaram feridas.

Fragmentos do corpo do suspeito foram encontrados no local do atentado, o qual confirma que se trata de um jihadista suicida.

Segundo a polícia, “as provas genéticas e o material recolhido pelas câmaras dão motivos para acreditar que a pessoa responsável pelo ataque terrorista no vagão foi a mesma que deixou a outra mala com o explosivo na estação Ploshad Vostaniya”, um artefato que foi desarmado pouco depois.

O principal suspeito é Akbarjon Djalilov, de 23 anos, um cidadão russo nascido no Quirguistão, uma ex-república soviética da Ásia Central e de maioria muçulmana, que havia chegado a São Petersburgo em 2011 para trabalhar como garçom, depois de receber a nacionalidade.

Nesta quarta-feira, 6 pessoas foram presas em São Petersburgo por colaborar com terroristas, segundo informou o Comitê de Investigação da Rússia.

Os detidos trabalhavam em São Petersburgo para capturar novos membros para o autoproclamado Estado Islâmico e a Frente Al Nusra.

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