O Instituto de Política Familiar (IPF) publicou um vídeo intitulado “Radiografia do aborto na Espanha”, no qual explica que este “negócio à custa da mulher” causou 2,1 milhões de mortes desde que foi legalizado na Espanha há três décadas.

Recentemente, assinalaram no vídeo, houve uma “transferência de abortos cirúrgicos aos abortos químicos”. Ou seja, de cada 5 abortos registados na Espanha, 1 é realizado através de produtos químicos, tais como a pílula do dia seguinte.

Uma prática que consideram “o verdadeiro drama do século XXI” que reflete uma “tendência crescente nos últimos anos”.

Também destacam que as adolescentes e as mulheres imigrantes são os grupos mais vulneráveis ao aborto. De acordo com os dados fornecidos, “8 de cada 10 menores de 15 anos que engravidaram, abortaram” e entre as imigrantes este número é de 1 a cada 3 mulheres.

Segundo afirma o IPF, esses dados mostram que “o aborto é utilizado na Espanha como método anticoncepcional”, porque “4 de cada 10 mulheres que abortaram já tinha feito antes” e “1 de cada 7 abortou mais de 2 vezes”.

Os 200 centros de aborto que existem na Espanha “arrecadam mais de 60 milhões de euros por ano”, deste modo, asseguram que “o aborto se tornou um negócio à custa das mulheres”.

Este vídeo foi baseado no relatório que o Instituto de Política Familiar publicou em fevereiro, intitulado “O aborto na Espanha, 30 anos depois. 1985-2015”, no qual destacam que, em 2015 foram registrados na Espanha 94.188 abortos, ou seja, “1 aborto a cada 5,5 minutos”.

A respeito do tipo de aborto, cirúrgico ou químico, o Instituto de Política Familiar sublinhou que nem todos os abortos estão registrados, pois há um grande número que ocorre “sem ter notificado as diferentes comunidades autônomas, porque não fazem os protocolos de seguimento”.

Calcula-se que na Espanha são distribuídas anualmente cerca de 700 mil pílulas do dia seguinte, por isso o relatório assinala que mais de 42% do total dos abortos realizados na Espanha são químicos.

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