A recitação do rosário é um dos “elementos que levam o Santuário de Fátima mais longe”, disse o reitor do templo mariano, Padre Carlos Cabecinhas, durante uma reunião com os sacerdotes que presidem esta oração diariamente na Capelinha das Aparições, às 18h30.

Aos presbíteros, o reitor pediu que busquem “ajudar os que acompanham o rosário a estar em sintonia com este acontecimento eclesial”.

A reunião com os padres que presidem o Rosário teve início em 2004, mas só passou a ser anual a partir de 2013.

Conforme assinala o site do Santuário, neste ano, Pe. Cabecinhas ressaltou que “Nossa Senhora nunca foi o centro do tema do ano porque Nossa Senhora não veio falar de si, veio falar de Deus e da centralidade de Deus na vida do crente”.

Neste sétimo ciclo, explicou, “há a proposta de Nossa Senhora como guia, em uma temática especificamente mariana”.

“O Papa João Paulo II acentua o caminho de Maria, pelo seu caminho de fé, no seguimento de seu Filho, e que para nós é exemplar”, sublinhou o reitor, recordando que os videntes de Fátima descrevem “Nossa Senhora como revestida de uma Luz que não lhe pertence, a Luz de Deus de que Maria é instrumento, é a que nos faz experimentar essa luz para a qual nos dirigimos”.

Em seguida, reforçou que no Ano Jubilar do Centenário das Aparições de Fátima, Nossa senhora é apresentada como “refúgio, intercessora a quem recorremos”, e como “caminho, na medida em que aceitarmos e imitarmos as suas atitudes”.

“O Centenário das Aparições pretende nos desafiar a nos deixar conduzir por esse Imaculado Coração até Deus”, acrescentou.

Para Pe. Cabecinhas este “acontecimento” do centenário é uma “bênção para a Igreja em Portugal” e isso deve ser transmitido “para aqueles que nos acompanham com o sentido desta visita do Papa Francisco”, confirmada para os dias 12 e 13 de maio.

Por fim, o reitor falou ainda aos sacerdotes colaboradores do Rosário das 18h30 sobre as intenções desta oração, pedindo que não se esqueçam das “intenções eclesiais que se impõem por si”, além da atualidade do mundo, em relação à qual “nossa oração não pode se abstrair”.

Assim, recomendou um “equilíbrio entre as intenções eclesiais e a atualidade do mundo, para que aqueles que nos seguem possam estar em comunhão com a Igreja e com o mundo”.

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