Depois da Audiência Geral presidida pelo Papa Francisco hoje no Vaticano, o Pontífice recordou que “em 1º de dezembro, comemora-se o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, promovida pelas Nações Unidas”. O Bispo de Roma pediu responsabilidade para evitar uma maior propagação do vírus da Aids.

O Santo Padre lamentou que “milhões de pessoas convivem com esta doença e somente a metade delas tem acesso a terapias”. “Convido a rezar por elas e por seus caros e a promover a solidariedade para que também os mais pobres possam beneficiar de diagnósticos e tratamentos adequados”.

Por último, concluiu Francisco, “faço um apelo para que todos adotem comportamentos responsáveis para prevenir ainda mais a difusão desta doença”.

A Aids, ou Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), é uma doença causada por tal vírus que afeta o sistema imunológico da pessoa, facilitando a aparição de diversas doenças que, em um indivíduo com um sistema imunológico normal não contagiaria ou não seriam mortais. A doença, difundida principalmente por transmissão sexual, mas também através do sangue ou da mãe para o filho durante o parto, está causando grandes danos nas populações mais desfavorecidas do mundo.

Segundo estatísticas da ONU, 36,7 milhões de pessoas em todo mundo têm o vírus da Aids. Entre elas, apenas 18,2 milhões têm acesso à terapia antirretroviral necessária para lutar contra a doença. Desde o começo da epidemia de Aids, em 1981, 35 milhões de pessoas morreram por doenças relacionadas a Aids.

Na África subsaariana, os doentes de Aids aumentaram a 24,7 milhões de pessoas. As mulheres representam 58% do total de pessoas que têm Aids nessa região do mundo.

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