O dia 1º de maio, Dia do Trabalhador, foi marcado pela 4ª Marcha pela vida, contra o aborto, no Rio de Janeiro. Em razão da data comemorativa, o evento teve como tema “Protegendo o trabalhador do futuro” e foi organizado pelo Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto.

Segundo a coordenadora estadual do movimento, Maria José da Silva, a marcha está inserida na luta “pela aprovação do Estatuto do Nascituro, no qual se prevê a proteção da criança desde a sua concepção”.

“Não há outro meio de proteger a vida se não pela lei. Sabemos que a nossa Constituição já garante, mas a vida humana tem sofrido embates, ataques nos órgãos públicos, no Congresso, no Senado, e é essa ameaça que a gente quer afastar do nosso Brasil. Queremos mostrar para o país e para o mundo que todos têm o direito de nascer”, afirmou ao site da Arquidiocese do Rio de Janeiro.

A marcha percorreu a orla de Copacabana reunindo vários ativistas pró-vida, mães carregando seus filhos, autoridades políticas, representantes de diversas religiões.

O Movimento Brasil sem Aborto tem como característica ser suprapartidário e suprarreligioso, buscando a união e mobilização de todos os cidadãos que compreendem o valor da vida humana desde a concepção até a morte natural.

O evento contou com o apoio da Arquidiocese do Rio de Janeiro e a presença do Arcebispo, Cardeal Orani João Tempesta, para quem esta foi “uma oportunidade de manifestar aquilo que fala o Evangelho”.

“Jesus veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância. A Igreja sabe da importância da vida em todas as suas fases, desde a concepção até a morte natural”, disse o purpurado, completando que “passa também pela razão da vida, do sentido, pelo trabalho, a preocupação com as pessoas de rua, por aqueles que perdem a vida de diversas formas. Parece incrível ter que dizer o óbvio: somos a favor da vida e o quanto é importante valorizá-la cada vez mais”.

Presidente da Comissão Arquidiocesana de Promoção e Defesa da Vida, Bispo auxiliar do Rio, Dom Antônio Augusto Duarte Dias, ressaltou que “estamos cada vez mais vendo a necessidade de defender a vida, não só da criança, mas defender um estilo de vida que favoreça a maternidade e a família, que favoreça o atendimento digno das pessoas na saúde pública”.

“A defesa da vida começou com a defesa da criança em gestação – acrescentou –, mas está se estendendo muito mais porque sem o estilo de vida e de respeito, nós não iremos respeitá-la desde o início”.

Despois deste evento, a 5ª Marcha pela vida, contra o aborto do Rio de Janeiro já tem data. Será no dia 7 de maio de 2017, a partir das 14h, também em Copacabana.

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