O Vigário Apostólico para a Arábia do Sul, Dom Paul Hinder, afirmou que existe esperança de uma pronta liberação de Pe. Tom Uzhunnalil, sacerdote salesiano sequestrado em 4 de março pelos terroristas muçulmanos que atacaram o convento e albergue de idosos que as Missionárias da Caridade em Áden (Iêmen) administram.

“As últimas palavras, em um certo sentido tranquilizadoras, recebi indiretamente há dez dias. Disseram que o Pe. Tom está vivo e que poderia ser libertado de forma iminente. Mas até agora não aconteceu nada. Esperamos e rezamos por ele”, expressou o Prelado em declarações difundidas no dia 3 de maio pela agência vaticana Fides.

A agência Fides indicou que as autoridades encarregadas da segurança local trabalham com discrição nas negociações a fim de conseguir a liberdade do sacerdote.

Na manhã do dia 4 de março, um grupo de terroristas muçulmanos invadiu o convento e albergue de idosos das Missionárias da Caridade em Áden e assassinaram quatro religiosas e doze voluntários.

A única sobrevivente foi a superiora da comunidade, Irmã Sally, que relatou que ao escutar os gritos do ataque, o Pe. Tom “consumiu todas as hóstias. Não teve tempo de consumir a hóstia que costuma permanecer na custódia, por isso a dissolveu na água”. Um vizinho do albergue, relatou a religiosa, viu os terroristas colocarem o sacerdote em seu automóvel.

Fides indicou que as religiosas da congregação fundada pela Madre Teresa de Calcutá continuam trabalhando em suas casas de Sana'a e a da Hodeyda, também no Iêmen, ao serviço dos que mais sofrem.

Este país, localizado no sul da Arábia Saudita, sofre uma guerra entre o governo e os rebeldes xiitas hutíes.

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