O Papa Francisco recebeu na última sexta-feira em audiência privada o presidente do Comitê “Defendamos os nossos filhos”, o prestigioso médico Massimo Gandolfini, que há vários anos luta contra a ideologia de gênero e a doutrinação das crianças nas escolas.

Gandolfini, junto a outros, foi o encarregado de organizar em 20 de junho de 2015 e no dia 30 de janeiro deste ano duas multitudinárias manifestações em protesto da chamada lei “Cirinnà”, a qual pretende aprovar o casamento entre casais do mesmo sexo, assim como a ideologia de gênero nos centros de educação, entre outras medidas.

“O Papa expressou sua satisfação”, comentou Gandolfini à Rádio Vaticano. “Estava por dentro dos acontecimentos nos dois ‘Family Day’”, acrescentou.

O médico explicou: “Pedi se poderia falar com o Papa e me disse: ‘Estou muito contente, agradeço por tudo aquilo que está fazendo’. E eu lhe perguntei: ‘Devemos seguir em frente?’. Ele respondeu: ‘Continuem assim, sejam um laicato forte, bem formado, com uma correta consciência cristã’. E depois disse: ‘Atuem livremente’”.

Em seguida Gandolfini assinalou: “Falei com o Santo Padre da lei que infelizmente agora está chegando ao final, aquela sobre uniões civis, e lhe disse que é uma péssima lei pois equipara e homologa as uniões entre pessoas do mesmo sexo, a família com todas as coisas horríveis”. “Mencionei também acerca da ‘barriga de aluguel’, da ‘stepchild adoption’, de todas estas coisas”.

Massimo Gandolfini anunciou ainda que em 28 de maio celebrarão em Roma um encontro de todos os simpatizantes do Comitê e daqueles que queiram saber mais sobre esta lei que será aprovada brevemente na Itália.

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