O Papa recebeu em audiência aos participantes do III Congresso Internacional de Medicina Regenerativa que foi promovida pelo Pontifício Conselho da Cultura e diversas associações e pediu que se ajudem a nível mundial aqueles que sofrem as denominadas “doenças raras”.

 

Francisco falou delas e denunciou: “A esses pacientes, de fato, não é dedicada suficiente atenção, porque não se entrevê um consistente retorno econômico aos investimentos feitos”.

“Em meu ministério, encontro continuamente pessoas afetadas por doenças consideradas ‘raras’. Em efeito, estas patologias afetam milhões e milhões de pessoas em todo mundo, causando sofrimentos e preocupações também naqueles que, de diversas maneira, cuidam deles, com seus familiares”.

O Papa destacou então três aspectos:

Sensibilização: “É de fundamental importância promover na sociedade o crescimento do nível de empatia, para que ninguém fique indiferente às invocações de ajuda do próximo, também quando sofre de uma doença rara”. O Papa disse que muitas vezes não é possível encontrar soluções rápidas às patologias complexas, mas “sempre podemos responder com solicitude a estas pessoas”. A sensibilidade humana deve ser universal, independente do credo religioso, da classe social ou do contexto cultural”.

Pesquisa: O Papa falou acerca da importância da educação e da investigação científica, porque ambas devem garantir “uma formação humana adequada, assegurando o excelente nível profissional”. Por isso, “é necessário projetar percursos interdisciplinares reservando um destacado espaço a uma formação humana adequada, com especial referência à ética”.

Neste sentido, o Pontífice pediu “uma constante atenção às questões morais para ser instrumento de proteção da vida e da dignidade da pessoa humana”.

Acesso ao tratamento: O Papa denunciou a “globalização da indiferença” e assegurou que todos “somos chamados a divulgar o problema das doenças raras em escala mundial, a investir na formação mais adequada, a incrementar os recursos para a pesquisa e a promover a mudança de paradigma econômico para que a pessoa humana seja privilegiada".

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