Por unanimidade, a Câmara dos Comuns do Reino Unido (deputados) votou a favor de declarar como “genocídio” os atos cometidos pelo Estado Islâmico (ISIS) contra as minorias cristãs, yazidis e outros grupos religiosos no Oriente Médio.

 

A votação foi feita no dia 20 de abril. Desta maneira, os 278 membros da Câmara exigem que o governo tome medidas a fim de deter esta perseguição na Síria e no Iraque. Dias antes, o Ministério de Assuntos Exteriores havia pedido aos parlamentares oficialistas que se abstivessem de votar.

A moção foi apresentada pela parlamentar Fiona Bruce, a qual assinalou que “nunca antes durante um genocídio” a comunidade internacional teve tanta informação “sobre o que estava acontecendo”.

O texto pede ao governo inglês que remeta este assunto ao Conselho de Segurança da ONU a fim de que a Corte Penal Internacional julgue os líderes deste grupo terrorista.

Por sua parte, o Bispo de Shrewsbury (Inglaterra), Dom Mark Davies, assinalou em 21 de abril: “Estamos sendo testemunhas do horrível e cruel genocídio cometido contra os cristãos e outras minorias no Oriente Médio. Comunidades inteiras enfrentam a aniquilação e esperam que a comunidade internacional as apoie”, expressou.

Por isso, aplaudiu a decisão da Câmara dos Comuns de exigir ao governo que apresente estes atos genocidas ante o Conselho de Segurança das Nações Unidas e a Corte Penal Internacional.

Nesse sentido, exortou o governo britânico a reconsiderar sua posição e a estar preparado, junto com outros governos e organismos internacionais, para reconhecer que estão cometendo um crime de genocídio.

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