O Instituto Valenciano de Fertilidade (IVAF) publicou um contundente documento que dá aos espanhóis 13 razões para não apoiar a equiparação das uniões homossexuais com o matrimônio e a conseqüente adoção de filhos por parte destes casais.

No documento, que pode ser encontrado em http://www.aciprensa.com/Familia matri-homo.htm, o IVAF assinala que equiparar as uniões do mesmo sexo ao matrimônio significa permitir "a entrega de filhos a homossexuais", porque não se pode legalizar um tipo de "matrimônio" sem incluir a adoção.

O texto esclarece que as pessoas homossexuais "devem ser respeitadas e protegidas como pessoas", mas seu estilo de viver "não deve ser proposto aos filhos como uma inócua opção de vida".

Também adverte que "há um tempo os meios de opinião se esforçam em deslegitimar" a todo aquele que defende à família, com razões científicas e sociais, de querer impor suas "crenças religiosas" e de impedir "o reconhecimento de direitos civis para todos".

O IVAF esclarece que os homossexuais podem registrar publicamente suas relações "como uniões de fato no marco da proteção da segurança social", mas chamar tais uniões de "matrimônio" é atentar "contra o bem-estar público e de forma particular contra o equilíbrio e o desenvolvimento afetivo de nossos filhos".

"Que um homossexual se queixe de discriminação porque não lhe deixam casar-se com alguém do mesmo sexo é como se um polígamo se queixasse de discriminação porque não lhe deixam casar-se com várias mulheres, ou um promíscuo com vários e várias de uma vez. Não há discriminação: A lei é igual para todos e a sociedade tem um modelo de matrimônio que demonstrou sua eficácia durante séculos", afirma o texto.

Finalmente, a instituição espanhola denuncia que a verdadeira finalidade do grupo homossexual é "destruir o matrimônio heterossexual".

"Legalizar o 'matrimônio' gay enfraquecea o matrimônio heterossexual, assim como a moeda falsa enfraquece a moeda verdadeira", adverte o IVAF.