A ofensiva do lobby gay a fim de que permitam a adoção de crianças por casais homossexuais conseguiu alcançar o seu objetivo em distintos países do mundo. Em novembro do ano passado, a Colômbia se somou à lista e no Chile o debate começou no Parlamento.

O grupo ACI conversou acerca deste tema com o advogado e acadêmico da Pontifícia Universidade Católica do Chile, Álvaro Ferrer, que alertou sobre uma série de perigos por trás da adoção gay.

Segundo Ferrer, “sob o pretexto da igualdade de direitos se quer legitimar um modo de comportamento livremente eleito por adultos. Tal legitimação pretende que esse modo de comportamento – o comportamento homossexual – seja legalmente imune de toda consideração, assumindo que é inofensivo, mas em si mesmo positivo”.

“Isto se vê claramente na pretensão de que os casais homossexuais possam adotar: querem legitimar a convivência homossexual como uma forma de família” defendendo-se “que qualquer ‘menosprezo’ é um preconceito baseado em um estereótipo já superado, e que deve abandonar-se por completo para evitar incorrer em discriminação”, explicou.

O advogado sustentou que “a consequência mais grave (da adoção gay) é o atentado contra a dignidade das crianças. Eles são considerados deste modo como coisas e objetos, como simples meios para satisfazer desejos e ambições de adultos, como requisitos do avanço de uma agenda baseada na reivindicação ideológica”.

O jurista alertou também que com a adoção homossexual o interesse superior da criança acaba sendo substituído pelo “interesse do lobby homossexual. O direito das crianças a ter uma família com um pai e uma mãe é apagado. A ordem racional é subordinada pela ditadura das emoções”, ressaltou.

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