Os presidiários sempre estiveram no coração e no pensamento do Papa Francisco. Por isso decidiu que eles também poderão ganhar indulgências durante o Ano da Misericórdia atravessando, arrependidos dos seus pecados, as portas das suas próprias celas.

Por meio de uma carta divulgada hoje e enviada ao Arcebispo Rino Fisichella, Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, o Santo Padre afirmou que seu pensamento “também está dirigido aos presidiários, que experimentam a limitação de sua liberdade”.

O Papa explica que os presidiários “poderão ganhar indulgência nas capelas das prisões, e todas as vezes que passarem pela porta da sua cela, dirigindo o pensamento e a oração ao Pai, que este gesto signifique para eles a passagem pela Porta Santa, porque a misericórdia de Deus, capaz de mudar os corações, também consegue transformar as grades em experiências de liberdade”.

“O Jubileu constituiu sempre a oportunidade de uma grande anistia, destinada a envolver muitas pessoas que, mesmo merecedoras de punição, todavia tomaram consciência da injustiça perpetrada e desejam sinceramente inserir-se de novo na sociedade, oferecendo a sua contribuição honesta”, expressou o Pontífice.

“A todos eles – prosseguiu o Papa Francisco - chegue concretamente a misericórdia do Pai que quer estar próximo de quem mais necessita do seu perdão”.

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