“Se continuarem promovendo o aborto, não contem comigo”, essa é a proposta apresentada em petição lançada pela plataforma CitizenGo, direcionada à Anistia Internacional (AI). A petição já soma mais de 83 mil assinaturas. A página informa que a AI se transformou em um ONG abortista e alerta que “ninguém que realmente defenda os direitos humanos pode apoiar Anistia”.

A Anistia Internacional foi fundada em 1961 e, segundo descrição de seu próprio site, é um movimento “que realiza ações e campanhas para que os direitos humanos internacionalmente reconhecidos sejam respeitados e protegidos”. Afirmam atuar a fim de “mobilizar e pressionar governos, grupos armados e empresas para promover e proteger os direitos humanos”.

Trata-se de uma entidade que se diz “independente de qualquer governo, ideologia política, interesse econômico ou religião”, cujas “atividades são financiadas principalmente por membros e apoiadores, além de doações públicas”.

A petição recorda como a AI já desempenhou importante papel na defesa dos direitos humanos, tendo feito “muito para ajudar prisioneiros políticos e presos de consciência em todo o mundo”. Entretanto, assinala a mudança política pela qual passou, a fim de promover o aborto e causas como o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

“A perda de credibilidade da Anistia nos últimos anos foi brutal. A promoção do aborto e da ideologia de gênero causou uma profunda divisão entre seus membros e dirigentes. Muitos se perguntam o que a defesa dos direitos humanos tem que ver com a promoção do aborto, que é a violação do principal direito humano: o direito à vida”, pontua o texto.

Para mostra como é a atuação pró-aborto da Anistia Internacional, a petição cita alguns exemplos, tais como: a campanha que protagonizou no Paraguai para legalizar o aborto, por causa de uma menina de 11 anos que havia sido violentada pelo padrasto; os esforços para liberar 17 mulheres presas em El Salvador supostamente por crime de aborto, quando na verdade, haviam cometido infanticídio ao matar os bebês depois de nascerem; a pressão pela legalização do aborto no Chile e no México; o apoio ao polêmico protocolo de aborto não punível na Argentina.

Além disso, em todo o mundo, a Anistia realiza a campanha “Meu corpo, meus direitos”, que promove o aborto, ao defender direitos sexuais e reprodutivos. No site da AI há, inclusive, um manifesto que apresenta sete princípios em favor dessa campanha, sendo que o segundo deles afirma: “tentar fazer um aborto – ou ajudar alguém que queira fazer – não faz de nós criminosos ou criminosas”.

A petição do CitizenGo informa ainda que, recentemente, a Anistia reivindicou o direito ao aborto em um documento apresentado ao Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas de Genebra.

Diante desses dados, a plataforma constata que “infelizmente, doar dinheiro à Anistia significa promover o aborto”. Por isso, propõe aos internautas que assinem a petição para alertar aos responsáveis da AI que não colaborarão “com eles enquanto não abandonarem seus postulados pró-aborto”.

Para assinar a petição, acesse: http://www.citizengo.org/pt-pt/26372-anistia-internacional-promove-o-aborto