O Dia Nacional do Glaucoma foi celebrado nesta terça-feira, dia 26 de maio, através da iluminação verde no Cristo Redentor. A iniciativa teve como objetivo alertar à sociedade sobre a necessidade da realização de exames médicos regulares, para um diagnóstico precoce, já que a doença, por ser assintomática, pode levar à perda da visão. O glaucoma é chamado de “ladrão silencioso da visão”.

A doença ocular é causada principalmente pela elevação da pressão intraocular que provoca lesões no nervo ótico e o comprometimento visual. Se não for tratado adequadamente, pode levar à cegueira.

Antes do monumento do Cristo Redentor ser iluminado com a cor que simboliza o Glaucoma, aconteceu uma missa no alto do Corcovado, que fica no Parque Nacional da Tijuca. A iniciativa é fruto da parceria entre a Arquidiocese do Rio de Janeiro e a Associação Brasileira de Portadores de Glaucoma (ABRAG).

“O Glaucoma é a maior causa de cegueira irreversível e a segunda causa de cegueira em todo o mundo. Cerca de 80 milhões de pessoas sofrem da enfermidade e, segundo a Organização Mundial de Saúde, em 2020 esse número chegará a 160 milhões, se não houver campanhas de prevenção, adverte a presidente da ABRAG – Rio”, Isis Penido.

Estima-se que, no Brasil, existam 6 milhões de pessoas em tratamento e mais 2 milhões que não sabem que são portadoras, pelo caráter insidioso e assintomático da doença. O glaucoma não tem cura, mas medicamentos ou cirurgia, tradicional ou a laser, podem estacionar ou desacelerar a perda de visão. Por isso, a detecção prematura é essencial para restringir a deficiência visual e prevenir seu progresso na direção de deficiências visuais graves ou cegueira.

“Parece cultural esse medo que muitas pessoas têm de realizar exames e descobrir doenças. Devemos confiar nossa saúde a Deus, mas nunca deixar de lado os recursos da medicina. A visão é um dom maravilhoso, que não podemos perder por falta de cuidado ou medo”, motivou o reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar Raposo.