Santa Rita de Cássia, que viveu a santidade como esposa, mãe e religiosa, será celebrada em todo o mundo nesta sexta-feira, dia 22 de maio. A devoção, que vai reunir milhares de fiéis em missas e procissões, homenageia a santa que superou inúmeras dificuldades buscando refúgio em Deus. Especialmente neste dia, de forma pública ou privada, corações agradecidos testemunham as graças de receberam de Jesus pela intercessão da santa das causas impossíveis.

Santa Rita nasceu no ano de 1381 em território italiano, lugar que é considerado um berço de grandes santos. Filha de pais pobres, Rita não teve tantas oportunidades, porém seus pais deram a ela à riqueza de uma educação, fundada nos princípios da fé e da moral cristã.

Apesar de querer ser religiosa, para fazer a vontade dos pais, casou com o jovem Paulo Ferdinando. Teve um casamento difícil e sempre rezou pela conversão de seu marido. Após o assassinado de seu esposo, ao ver que os dois filhos queriam vingar a morte do pai, fez uma prece a Deus para que não deixasse os filhos virarem assassinos, disse que preferia que Deus os levasse. Os jovens morreram de forma natural e Rita buscou ser acolhida em um convento agostiniano.

As freiras não queriam recebê-la, mas por um milagre pôde entrar no Convento. Na congregação, após uma de suas orações diante de Cristo Crucificado, um espinho feriu a sua testa, a chaga foi motivo de grande sofrimento, por causa das dores e do odor desagradável que afastava as pessoas.

A religiosa morreu no dia 22 de maio de 1457. Após mais de 500 anos, o corpo de Santa Rita de Cássia continua intacto. Esse milagre pode ser contemplado na Igreja do Convento de Cássia, dentro de um relicário de cristal. Hoje, são inúmeros os santuários, paróquias e comunidades dedicadas à discípula de Cristo.