O Papa Francisco enviou na manhã da quinta-feira um telegrama de condolências ao arcebispo de Túnis, Ilario Antoniazzi, através do Secretário de Estado Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, por causa do atentado jihadista da quarta-feira no qual morreram 21 pessoas e outras 50 ficaram feridas.

O telegrama afirma que o Papa Francisco, informado da tragédia, “reitera sua firme condenação a qualquer ato contra a paz e a sacralidade da vida humana”.

O Pontífice “se associa na oração à dor das famílias em luto, a todas as pessoas tocadas por este drama e a todo o povo tunisiano que passa por esta provação”.

“Pede ao Senhor que acolha as pessoas falecidas e conforte as que ficaram gravemente feridas. Como consolo, o Papa pede a Deus que conceda sobre todos a abundância de suas bênçãos”.

Por sua parte, o Secretário de Estado Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, em declarações à Rádio Vaticano condenou o atentado “desumano” de ontem na capital Túnis, cometido por um comando jihadista que provocou a morte de 20 turistas de distintas nacionalidades.

“Um fato cruel, desumano, inconcebível e condenável no modo mais absoluto. É de se esperar que não se cometam mais violências em nome de Deus”, afirmou o Cardeal Parolin em 18 de março do Palácio da Chancelaria do Vaticano, onde se encontrava por ocasião da celebração dos 25 anos das relações diplomáticas entre a Romênia e a Santa Sé.

A Polícia tunisiana derrubou dois dos terroristas e dezenas de pessoas ficaram feridas.

Os terroristas islâmicos pretendiam assaltar o Parlamento e como foram detidos pelas forças de segurança, refugiaram-se no Museu do Barbo, onde se encontravam os turistas que faleceram e que foram feridos.

Pouco antes da entrada dos terroristas ao local, haviam chegado vários ônibus com passageiros de dois cruzeiros que estavam ancorados na capital.