Acolhendo o chamado do Papa Francisco e motivados pela Delegação para a Pastoral Familiar do Arcebispado de Santiago e pela Academia de Líderes Católicos do Chile, cerca de vinte universitários refletiram sobre a consulta feita pelo Vaticano ao mundo inteiro sobre a família e seu acompanhamento na Igreja.
 
“O Papa e os Bispos querem escutar a opinião e as contribuições dos leigos e temos que estar à altura”, argumentou Cristián Araya, organizador da consulta realizada na quarta-feira passada, 28 de janeiro, na Universidade Finis Terrae. Os jovens refletiram e discutiram sobre as perguntas que contribuirão para preparar o Instrumentum Laboris da próxima assembleia extraordinária.
 
Depois de uma apresentação sobre os objetivos e alcances do Sínodo, aconteceu a reflexão e discussão sobre as perguntas, centrando-se principalmente na terceira parte da Relatio Synodi: “anunciar o Evangelho da família hoje, nos diversos contextos”.
 
José Antonio Rosas, Diretor da Academia de Líderes Católicos do Chile, comentou a respeito da atividade: “procuramos formar jovens para o serviço público, verdadeiros construtores do bem comum, sendo fundamental facilitar e promover espaços de participação como este, respondendo ao chamado que os bispos nos fazem”.
 
Um dos participantes, Juan Pablo Miranda, disse sobre a iniciativa que ele valoriza “extraordinariamente a oportunidade de poder participar, fez com que eu me sinta Igreja. Temos que assumir um papel ativo na construção de espaços de reflexão e discussão”.
 
Em entrevista com o Grupo ACI, Cristián Araya comentou sobre as possíveis repercussões que estes tipos de atividades têm nos jovens e a nível nacional: “estes espaços de discussão representam uma tremenda oportunidade para que melhoremos a forma como enfrentamos os desafios que a sociedade nos apresenta, como também contribui para reforçar o convite que o Papa nos faz para que os leigos assumam o seu papel na Igreja”.
 
Adicionou que “é uma tremenda oportunidade para aprofundar na reflexão sobre a família e melhorar a forma como abordamos os novos desafios que nos apresentam na atualidade”.
 
“Vejo que os jovens no Chile querem participar, envolver-se e responder ao chamado que nos faz o Papa. Acho que o Sínodo vai dar uma direção. Tenho grandes expectativas da contribuição que significará para a Igreja, em especial, para os jovens”, ressaltou.
 
Haverá um próximo evento da mesma índole durante o mês de março e as respostas destes encontros serão levadas ao Vaticano até o dia 15 de abril.