Um grupo de terroristas atacou hoje os escritórios da revista satírica francesa “Charlie Hebdo” em Paris (França), armados com rifles AK-47, deixando pelo menos 12 mortos, entre eles um cartunista, o editor principal da publicação e um policial.

Conforme informou a imprensa local, mais quatro pessoas estariam gravemente feridas.

A revista estava na mira dos extremistas muçulmanos desde 2011, por zombar do profeta Maomé em uma caricatura.

O presidente da França, François Hollande, qualificou o ataque como “um atentado terrorista” e “um ato de excepcional barbárie”.

Hollande assegurou que “estamos em perigo porque somos um país de liberdade, e porque somos um país de liberdade nos protegemos das ameaças e castigaremos os agressores”.

Em novembro de 2011, depois de publicar uma imagem satírica do profeta Maomé em sua capa, foi atacada e incendiada. Depois deste incidente, a revista mudou seus escritórios de lugar e teve resguardo policial.

Nesta ocasião, os terroristas escaparam em um automóvel para o norte de Paris. Tiveram lá um confronto armado com os policiais, mas conseguiram escapar.

Poucas horas antes do ataque, a revista difundiu através da rede social Twitter uma caricatura de brincadeira sobre o Estado Islâmico.