Um grupo de refugiados da Coréia do Norte que agora vivem na Coréia do Sul participarão da Missa de Paz e Reconciliação que o Papa Francisco presidirá esta segunda-feira 18 de agosto na Catedral de Myeong-dong em Seul, a que se espera atiram umas mil pessoas.

Assim indicou na manhã deste sábado o porta-voz do Comitê Preparatório da Visita do Papa Francisco à Coréia, Pe. Hur Young-yup, que reiterou que não participará da Eucaristia nenhum católico que atualmente vive na Coréia do Norte devido "à situação lá".

Em conferência de imprensa, o sacerdote referiu que o Comitê "conversou amplamente sobre a possibilidade de convidar (os católicos que vivem na Coréia do Norte) à Eucaristia desta segunda-feira e para isso nos comunicamos com os sacerdotes que têm contatos com os católicos" do país vizinho.

"Como bem sabem enviamos o convite formal e seguimos convidando-os em várias ocasiões mais, mas a última comunicação nos disse que não podiam vir devido à situação lá e simplesmente já não pudemos obter uma resposta positiva".

Sobre os cidadãos refugiados da Coréia do Norte que vivem na do Sul e que estarão na Celebração desta segunda-feira, o presbítero disse que "agora estão bem estabelecidos na Coréia do Sul, têm o apoio do governo e, efetivamente, participarão da Missa".

Entre outros assistentes à Eucaristia haverá "50 estudantes do ensino médio, porque eles são o futuro da Igreja e do país", diversos trabalhadores da arquidiocese de Seul, incluindo os zeladores e pessoal administrativo, assim como membros da Cáritas Coréia.