A partir deste domingo, 27 de abril, depois da canonização de João Paulo II e João XXIII, a Igreja universal conta com 80 Papas santos.

Nos nove primeiros séculos da história, há mais Papas santos (73) que aqueles que não foram canonizados (36) e, concretamente, até o Papa romano Liberio (352-366), sem incluir-se este, todos os Papas são santos, segundo a lista publicada pela Conferência Episcopal Espanhola (CEE).

O primeiro santo é São Pedro, da Galileia (Israel), e a ele seguem São Lino (Itália), Santo Anacleto (Itália), São Clemente (Itália), Santo Evaristo (Grécia), Santo Alexandre I (Itália), São Sisto I (Itália), São Telésforo (Grécia), Santo Higino (Grécia) e São Pio I (Itália).

Do século II em adiante se destacam alguns Papas santos originários de países diferentes da Itália ou Grécia, como Santo Aniceto, da Síria, que foi Pontífice ao redor do ano 160; São Melquíades, da África, que ocupou o trono de Pedro entre 311 e 314; São Gelásio I, também procedente da África, que foi Papa desde 492 até 496; Sérgio I e Gregório III, ambos da Síria; e Leão IX, da França.

Pelo contrário, a partir da segunda metade do século IX -concretamente a partir final do Pontificado do Papa Adriano III de Roma (884-885) -e até a atualidade, quer dizer, durante os últimos dez séculos da história, há apenas cinco Papas santos, a estes se juntaram no último domingo João XXIII e João Paulo II.

Entre os Papas que foram beatificados encontram-se os italianos Víctor III (1086-1087), Eugênio III (1145-1153), Gregório X (1271-1276), Bento XI (1303-1304), Inocêncio XI (1676-1689), Pio IX (1846-1878); os franceses Urbano II (1088-1099) e Urbano V (1362-1370); e Inocêncio V de Saboya (1276).