Na reflexão sobre o Evangelho que compartilhou na oração do Ângelus dominical, o Papa Francisco pediu aos fiéis crentes serem portadores da luz de Deus e não serem somente cristãos de nome.

“O cristão deveria ser uma pessoa luminosa, que traz a luz, que sempre dá luz. Uma luz que não é sua, mas é um presente de Deus, o presente de Jesus. E nós levamos em frente esta luz. Se o cristão apaga esta luz, a sua vida não tem sentido: é um cristão somente de nome, que não leva a luz, uma vida sem sentido”, afirmou o Pontífice diante de milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.

O Papa recordou que os discípulos “eram pescadores, pessoas simples… mas Jesus os vê com os olhos de Deus, e sua afirmação se entende justamente como uma consequência das Bem-aventuranças. Ele quer dizer: se fordes pobres de espírito, humildes, puros de coração, misericordioso, vós sereis o sal da terra e a luz do mundo”

Explicou que os cristãos recebem “uma missão em relação a todos os homens: com a fé e com a caridade podem orientar, consagrar, fazer fecunda a humanidade. Todos nós os batizados somos discípulos missionários e somos chamados a nos tornarmos no mundo um Evangelho vivo: com uma vida santa daremos ‘sabor’ aos diferentes ambientes e os defenderemos da corrupção, como faz o sal; e levaremos a luz de Cristo com o testemunho de uma caridade genuína”.

“Mas se os cristãos perdem o sabor e se apagam, a sua presença perde a eficácia. Mas que bonita é esta missão de dar luz ao mundo! Mas, que bonita é esta missão que temos. Como é bonita! É também muito bonito conservar a luz que recebemos de Jesus. Guardá-la. Conservá-la”, adicionou.

O Papa questionou os peregrinos sobre como querem viver. “Como lâmpadas apagadas ou como lâmpadas acesas? Apagada ou acesa? Como querem viver? Mas não escuto bem daqui! Como? Lâmpada acesa, né? É justamente Deus que nos dá esta luz e nós a damos aos outros. Lâmpada acesa. Esta é a vocação cristã”.