Neste segundo domingo do Advento, que coincidiu com a mesma data em que a Igreja celebra também a Solenidade da Imaculada Conceição de Maria, o Papa rezou com os fiéis presentes na Praça de São Pedro a oração do Angelus recordando Maria como “a cheia de graça”, e como ela nos acompanha no itinerário até o Natal.

O Papa ressaltou a figura de Maria como uma “jovenzinha de Nazaré, pequena localidade da Galileia, na periferia do império romano e também na periferia de Israel. E, contudo, foi precisamente sobre ela que se pousou o olhar do Senhor, que a tinha escolhida para ser a Mãe do seu Filho”.

Segundo explica a nota da Rádio Vaticano, foi em vista desta maternidade que Maria foi preservada do pecado original, “aquela fratura na comunhão com Deus, com os outros e com a criação, que fere em profundidade cada um dos seres humanos foi sanada antecipadamente no Mãe d’Aquele que veio a libertar-nos da escravidão do pecado".

“A Imaculada está inscrita no projeto de Deus: é fruto do amor de Deus que salva o mundo”, destacou Francisco.

“Na verdade, Deus pousa o seu olhar sobre cada homem e cada mulher! Contemplando a nossa Mãe Imaculada, reconheçamos também o nosso destino mais autêntico, a nossa vocação mais profunda: sermos amados, sermos transformados pelo amor”.

Depois da oração, o Papa pediu a todos que se unissem espiritualmente à Igreja que vive na América do Norte, que hoje recorda a fundação da sua primeira paróquia, há 350 anos: a de Notre-Dame de Québec, no Canadá.

O Santo Padre como de costume vai à Praça de Espanha para rezar aos pés do monumento à Imaculada para depois ir à basílica de Santa Maria Maior também para rezar diante do ícone de Nossa Senhora “Salus popoli romani” (Saúde do Povo Romano).