Depois do tiroteio ocorrido nesta segunda-feira em uma instalação naval nos Estados Unidos, que deixou o saldo de 13 pessoas mortas, incluindo o suspeito, e pelo menos doze feridos, o Arcebispo de Washington D.C., Cardeal Donald Wuerl, pediu que todos se unam em oração pela nação.

Às 8h20 a.m. (hora local) desta segunda-feira um homem identificado pelo FBI como, Aaron Alexis (34), um ex-militar que morava no Texas, abriu fogo de maneira indiscriminada na sede do Comando de Operações Navais dos Estados Unidos em Washington D.C. O suspeito estava com uma escopeta, um rifle de assalto e uma pistola.

Os motivos do ataque ainda não são claros, conforme informou à imprensa local o Prefeito da cidade, Vincent Gray. Por outro lado, em outras declarações da polícia se soube que inicialmente estavam à procura de dois suspeitos, mas depois que Alexis foi identificado, agora as autoridades procuram e pedem à cidadania mais informações do suspeito.

Através de um comunicado, o Arcebispo de Washington D.C., Cardeal Donald Wuerl, assinalou que "me uno às pessoas de toda crença na nossa comunidade que estão rezando pelos falecidos e pelos que ficaram feridos no ataque".

Indicou que embora "muitos detalhes ainda se desconhecem, nossa arma mais poderosa é a oração", e recordou que "a Igreja sempre nos chama à oração particularmente nos momentos de crise. É o que melhor fazemos porque é o que o Senhor nos pede".

Ao meio-dia de ontem, o Cardeal ofereceu a Santa Missa na Catedral de Saint Matthew pedindo consolo e cura pelo ocorrido.

Em conferência de imprensa, o Presidente Obama disse que "enviamos nossos pensamentos e orações a todos os da sede da marinha, que foram tocados na tragédia" e declarou quatro dias de luto a nível nacional pela tragédia.

O Arcebispo Militar, Dom Timothy Broglio, disse estar "comovido e profundamente triste" pela notícia. "Visitava e celebrava a Eucaristia com frequência" na capela da base, e adicionou que "rezou pelas vítimas, pelos feridos e suas famílias na missa de meio-dia no Centro Pastoral Arquidiocesano".

Dom Broglio insistiu à sociedade a "restaurar a noção de respeito à vida na malha da Nação", com o fim de prevenir tais atos no futuro. "Quando a singularidade da pessoa humana, criada a imagem e semelhança de Deus se reconhece universalmente, a possibilidade de um tiroteio em massa é mais remota".