O Papa Francisco considerou que a rádio, em especial a rádio católica, é "o púlpito mais próximo que temos hoje", ao visitar os estúdios da Rádio Catedral, do Arcebispado do Rio de Janeiro no Brasil, no marco da visita apostólica que realizou recentemente à cidade para presidir a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Em sua visita à emissora, o Papa destacou "o esforço que faz esta arquidiocese por ter uma rádio, manter uma rádio e com uma rede tão grande" e pediu aos ouvintes que "rezem por mim, que rezem por esta rádio, que rezem pelo bispo, que rezem pela arquidiocese, que todos possamos nos unir na oração e que todos trabalhemos por uma cultura mais humanista, mais repleta de valores e que não deixemos ninguém de fora".

A seguir as palavras do Santo Padre:

"Bom dia, boa tarde, a todos que estão ouvindo. Agradeço a atenção e agradeço aqui aos integrantes da rádio pela amabilidade por me darem o microfone. Agradeço e estou olhando para o rádio e vejo que, hoje em dia, os meios de comunicação são muito importantes.

?Eu diria que, uma rádio católica, hoje em dia, é o púlpito mais próximo que temos.

É onde podemos anunciar os valores humanos, os valores religiosos e, sobretudo, anunciar a Jesus Cristo, ao Senhor. Dar ao Senhor essa graça de colocá-lo em nossas coisas.

Assim, saúdo a todos e agradeço todo o esforço que faz esta arquidiocese para ter e manter uma rádio que tem uma rede tão grande.

A todos que estão me escutando, peço que rezem por mim, que rezem por esta rádio, que rezem pelo bispo, que rezem pela arquidiocese, que todos possamos nos unir na oração e que todos trabalhemos por uma cultura mais humanista, mais repleta de valores e que não deixemos ninguém de fora.

Que todos trabalhemos por esta palavra que hoje em dia não é bem aceita: solidariedade. É uma palavra que procuram deixar de lado, sempre, porquê incômoda. Todavia, é uma palavra que reflete os valores humanos e cristãos que hoje nos pedem para ir contra; da cultura do descartável, de que tudo é descartável.

Uma cultura que sempre deixa as pessoas de fora: deixa à margem as crianças, deixa à margem os jovens, deixa à margem os idosos, deixa a fora aos que não servem, aos que não produzem, e isso não pode acontecer. Invés, a solidariedade, coloca todos dentro. Devem seguir trabalhando por esta cultura da solidariedade e pelo Evangelho".