O Arcebispo de Bogotá e Presidente da Conferência Episcopal da Colômbia (CEC), Cardeal Rubén Salazar, assinalou que "chegou o momento de acabar com a guerra" e reiterou seu pedido às FARC para que não dilatem nem desviem as negociações de paz que se realizam em Havana (Cuba).

Assim o indicou o Cardeal em declarações aos meios durante o último dia da assembleia plenária dos bispos colombianos, em que os prelados se reuniram com a equipe de negociadores do Governo para intercambiar opiniões sobre o processo de paz.

O Arcebispo, assinala o site da CEC, assegurou que os bispos reiteraram seu apoio aos negociadores e explicou que agora "o processo está no terreno" da guerrilha narcoterrorista das FARC.

O Cardeal também fez um chamado a todos os colombianos para que se unam em uma só voz ao clamor e desta forma se termine com a guerra na Colômbia. "É uma oportunidade que não podemos perder", assegurou.

"Chegou o momento de acabar com a guerra, esse é o grito que todos os colombianos devemos lançar. É importante que todos tomemos consciência, que temos que pedir que o fim do conflito seja o mais breve possível, um dia de conflito é um dia de morte, destruição, de pranto e angústia para o país".

"Temos que terminar com isso e termina-lo o mais breve possível", indicou.

Por sua parte o doutor Humberto de la Calle, Chefe da comissão negociadora, expressou a saudação do Presidente da República, Dr. Juan Manuel Santos aos senhores bispos, no que destaca e agradece à Igreja Católica na Colômbia pelo acompanhamento e seguimento ao processo de paz.

Também apresentou aos senhores bispos um relatório sobre os avanços e perspectivas do processo de negociação que se vem adiantando em Havana (Cuba).

Na reunião esteve presente o chefe da delegação do Governo, Dr. Humberto de la Calle Lombana, os representantes plenipotenciários do governo Frank Perl e o Ex-comandante do Exército, General (r), Jorge Enrique Mora Rangel.

O Cardeal Salazar explicou que "os diálogos devem ter um bom ritmo. Deve avançar-se verdadeiramente neles. Para que não se esgote a esperança, para que não se esgote a paciência. Todos os colombianos têm que dizer que o conflito deve terminar e deve terminar já".