Dorothy Spourdalakis assassinou seu filho Alex, um adolescente autista de 14 anos de idade na cidade de Chicago (Estados Unidos), com quatro punhaladas no tórax e duas no coração, e quase lhe cortou a mão. A madrinha do jovem que cuidava dele em sua própria casa, Jolanta Agatha Skrodzka, foi cúmplice do crime.

No dia 9 de junho deste ano, Spourdalakis esfaqueou seu filho depois que a sua primeira tentativa de assassiná-lo com uma overdose de pílulas falhou.

De acordo às autoridades, as mulheres decidiram assassinar o adolescente ao considerar que sua "condição emocional se deteriorou", logo depois de que o retirassem do hospital onde se encontrava duas semanas atrás.

Spourdalakis e Skrodzka disseram após sua prisão que as necessidades de Alex eram muito para elas e que quiseram pôr fim aos sofrimentos do jovem. As autoridades reportaram que as mulheres manifestaram "frustração" pelo cuidado do jovem, especialmente pelo seu autismo.

Depois de acabar com a vida de Alex, ambas as mulheres mataram o gato da família porque não queriam que acabasse em um albergue. Logo tentaram suicidar-se ingerindo pílulas.

Spourdalakis e Skrodzka foram encontradas em estado semiconsciente no quarto de Alex pelo pai do jovem, que está separado da mãe, e tinha ido ao apartamento porque ninguém estava atendendo suas ligações.

Maureen O’Brien, assistente do Procurador Estatal do condado Cook, assinalou que o assassinato de Alex "foi cometido de uma forma fria, calculada e premeditada".

Alguns dias atrás, Dorothy Spourdalakis organizou uma campanha para que lhe permitissem retirar Alex do hospital onde estava internado em Chicago, alegando que era maltratado e vítima de negligências.

Spourdalakis assegurou que Alex necessitava "algo simples, no campo, onde pudesse correr, obter o tratamento que precisa para melhorar".

Com motivo dessa campanha, Andrew Wakefield, um cientista britânico autor de um estudo fraudulento que relacionava as vacinas contra o sarampo, caxumba e rubéola com o autismo, gravou um vídeo que subiu ao Youtube pedindo ajuda para que Alex abandone o hospital, dizendo que o jovem seria afastado de sua mãe se não recebesse apoio, pois seria internado em "atenção psiquiátrica de longo prazo".