A organização europeia Profissionais pela Ética (PPE) denunciou que a Secretaria de Estado de Serviços Sociais e Igualdade, que depende do Ministério de Sanidade da Espanha, favorece com subvenções próximas aos dois milhões de dólares ao lobby gay e a organizações que promovem o aborto e o laicismo no país.

Conforme revelou PPE, o governo espanhol destinou um total de 330.338 euros (430.993 dólares) a associações de ativistas homossexuais.

Entre estes grupos está a Federação Estatal de Lésbicas, Gays, Transexuais e Bissexuais, que recebeu do Estado 159.500 euros (208.072 dólares), parte do qual se destinará a promover sua ideologia nos centros educativos do país.

Também receberam subvenções a Fundação Triângulo, com 44.000 euros (57.393 dólares) e a Confederação Espanhola de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais COLEGAS, com 126.888 euros (165.511 dólares).

Por sua parte, a Federação de Planejamento Familiar Estatal, que promove o aborto na Espanha e em países em vias de desenvolvimento, foi favorecida com 100.000 euros (130.441 dólares).

A CEAPA, federação de pais da escola pública, que promove a retirada da disciplina de religião da escola pública espanhola, recebeu do governo espanhol 111.816 (145.861 dólares).

A Liga Espanhola da Educação e Cultura Popular, que alentou o curso de Educação para a Cidadania para promover o laicismo, a ideologia de gênero e o aborto, recebeu 908.727 euros (1.1 milhões de dólares).

O vice-presidente do PPE, Fabián Fernández de Alarcón, advertiu que a estes quase dois milhões de dólares em subvenções "temos que somar programas e projetos de difícil compreensão, como o financiamento, por 47.240 euros (61.642 dólares) de um programa de Participação infantil na política de infância ou os 90.000 euros (117.442 dólares) destinados a realizar oficinas de formação para jovens sobre conciliação corresponsável no lar".

Fernández de Alarcón assinalou que "a Espanha não pode permitir o luxo de financiar com nossos impostos programas e partidas orçamentárias de manutenção de entidades, associações e projetos vários. Mas se, além disso, os beneficiários têm um traço ideológico tão definido, a indignação é maior".

"Está bem que se ajude a grupos sociais desfavorecidos ou excluídos, mas financiar a entrada de coletivos homossexuais para formar nossas crianças nos colégios e institutos e promover o aborto, já é exagero", assinalou.

O vice-presidente do PPE indicou que "o Governo tem uma oportunidade de ouro para pôr fim a ajudas genéricas de traço ideológico ou de manutenção de estruturas burocráticas".

Enquanto o governo destina aproximadamente dois milhões de dólares para promover a ideologia gay, o laicismo e o aborto, Fernández de Alarcón indicou que "50 por cento dos jovens na Espanha não têm trabalho e tampouco têm esperança de encontrar um trabalho proximamente".