Ao final da catequese de hoje o Papa Francisco falou dos dois metropolitanos de Alepo (Síria): o bispo grego-ortodoxo de Antioquia, Paul Yazigi e o bispo da Igreja siro-ortodoxa Mar Gregorios Ibrahim, sequestrados por um grupo de extremistas muçulmanos que assassinou o sacerdote que dirigia o automóvel enquanto tentavam libertar outros dois presbíteros raptados há quatro meses.

"O sequestro dos metropolitanos grego-ortodoxo e siro-ortodoxo de Alepo, sobre cuja liberação chegam notícias contrastantes –falou o Papa– é um sinal ulterior da trágica situação que atravessa a amada nação síria onde a violência e as armas continuam semeando morte e sofrimento".

"Enquanto lembro nas minhas orações ambos os bispos para que voltem logo para suas comunidades, peço a Deus que ilumine os corações e renovo meu urgente convite do dia da Páscoa para que termine o derramamento de sangue, se preste a assistência humanitária necessária à população e se encontre, o quanto antes, uma solução política à crise".

Também ontem, 23 de abril, o Escritório de Imprensa da Santa Sé emitiu um comunicado que dizia que o Papa, informado do sequestro, seguia com uma profunda participação os acontecimentos e rezava para que "o povo sírio possa finalmente ver respostas eficazes ao drama humanitário e para que despontem no horizonte esperanças reais de paz e reconciliação".

Embora algumas agências tenham informado sobre a libertação dos bispos, alguns relatórios ainda não confirmados assinalam que estes que dois líderes ortodoxos não teriam sido ainda libertados.