Novas investigações sobre o comportamento sexual nos Estados Unidos revelaram um significativo aumento no número de pessoas, de maneira especial nos jovens, infectados com enfermidades sexualmente transmissíveis (ESTs). Além disso o os estudos assinalam que uma em cada 10 mulheres utilizou a chamada anticoncepção oral de emergência (AOE), feita através das pílulas do dia seguinte.

No comunicado deste mês publicado pelos Centros de Controle e Prevenção de Enfermidades (CDC por sua sigla em inglês) dos EUA, uma organização governamental norte-americana, indica-se que “há uma média de 19.7 milhões de novas infecções nos Estados Unidos por ano”.

As investigações do CDC também revelam que a metade de todas as enfermidades de transmissão sexual no país (Estados Unidos) ocorrem com jovens, portanto eles “assumem uma carga importante destas infecções”.

O estudo do CDC assinala ainda que o incremento no número de pessoas infectadas anualmente com alguma doença sexualmente transmissível “é praticamente similar entre homens e mulheres jovens”.

Uma segunda investigação indica que uma de cada dez mulheres entre 15 e 44 anos usou o método AOE. Isto quer dizer, que na última década o uso deste tipo de droga aumentou em mais de 250 por cento, e mais de mil por cento desde ano 2005.

A mulheres tomam o AOE logo após o ato sexual. Este fármaco tem um efeito anticoncepcional, que impede a ovulação mas também um efeito abortivo que impede que um embrião humano se implante nas paredes do útero.

Cerca de 60 por cento das mulheres que usaram AOE, manifestaram que o fizeram apenas uma vez, enquanto que 17 por cento reportaram tê-la usado em “três ou mais oportunidades”.

Outra percentagem similar de mulheres disseram que utilizaram AOE porque tiveram relações sexuais “desprotegidas”, ou seja, sem o uso do preservativo.

O uso do AOE se dá mais em mulheres jovens entre os 20 e 24 anos.
A organização governamental promoveu "o uso correto dos preservativos" como um modo de redução da infecção junto com a abstinência e a "redução do número de parceiros sexuais".

Este aumento de pessoas infectadas com ESTs, sugere à população em geral “que muitos americanos estão em risco considerável de infecções, o que sublinha a necessidade da prevenção", assinalaram as investigações.