Em vista à recente aprovação do projeto de lei para aprovar o mal chamado "matrimônio" homossexual e a adoção de crianças por parte destes casais, o movimento Marcha para todos, apresentou aproximadamente 700 mil assinaturas em defesa do autêntico matrimônio formado por um homem e uma mulher, e contra as uniões homossexuais.

A controversa lei promovida pelo Presidente da França, o socialista François Hollande, foi passada em 12 de fevereiro pela Assembleia Nacional com 329 votos a favor, 229 contra e dez abstenções, superando os 280 votos necessários para ser permitida.

Antes que esta lei seja discutida e retificada no Senado no próximo dia 2 de abril, Marcha para todos apresentou em 15 de fevereiro ao Conselho Econômico, Social e Ambiental (CESSA) o abaixo assinado contra o "matrimônio" homossexual, assim o informou o jornal francês Le Figaro.

Se esta assembleia consultiva (integrada por representantes de Força social) considera plausíveis as petições, então deverá emitir sua opinião no lapso de um ano, levando em conta que esta opinião é só consultiva e não pode suspender nem afetar o processo legislativo da norma.

Como se recorda, além da crítica dos bispos, este projeto de lei foi rechaçado por mais de 1 milhão de pessoas que saíram às ruas de Paris em 13 de janeiro na denominada "Marcha para Todos" em defesa do autêntico matrimônio entre um homem e uma mulher.

Um total de 34 instituições, entre associações de família, católicas, protestantes, muçulmanas, jurídicas, infantis, e inclusive algumas organizações de homossexuais participaram da marcha que superou todas as expectativas.

Os franceses que vivem em outros países do mundo também elevaram sua voz contra, marchando em cidades como Nouméa, Reunión, Fort de France, Libreville, Tóquio, Moscou, Jerusalém, Varsóvia, Roma, Barcelona, Londres, Madri e Quebec.