A Cruz das JMJs assim como o ícone mariano que a acompanha na sua peregrinação pelas dioceses brasileiras como parte das atividades preparatórias para a próxima Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro entre os dias 23 e 28 de julho de 2013, realizam agora uma passagem pelo cone sul onde já foram acolhidas em dioceses paraguaias e uruguaias.

Os símbolos chegaram primeiramente ao Paraguai. A peregrinação começou na capital Asunción onde foram acolhidos no santuário nacional, para depois serem levados ao interior do país. No domingo (2), as três dioceses da região sul do Paraguai ficaram, em média, cinco horas com os símbolos da JMJ.

Em seguida a Cruz e o ícone voltaram à arquidiocese de Asunción, na qual os jovens os levaram para uma despedida final na Nunciatura Apostólica no Paraguai. Dali os símbolos seguiram viagem para o Uruguai onde a peregrinação começou na capital, Montevidéu, no último 7 de dezembro.

Segundo informou o site Jovens Conectados, uma iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a peregrinação começou às 20h com uma vigília no Santuário Sagrado Coração de Jesus, no bairro Cerrito de la Victoria, na capital uruguaia. Montevidéu tem 1,5 milhão de habitantes, 42% da população do país.

O sacerdote responsável pela juventude paraguaia, Pe. Daniel Silva, afirmou que os jovens católicos são muito comprometidos com os trabalhos da pastoral juvenil.

“O jovem uruguaio como os demais jovens estão em busca de uma nova realidade religiosa, devemos saber como nos conectar com ele”, disse Padre Silva, que também é o assessor da pastoral juvenil do Cone Sul (Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai). Segundo ele, o principal desafio é aproximar-se dos jovens e caminhar com eles.

Para o responsável pela juventude da Comunidade Shalom em Montevidéu, Gabriel Gomcy, o país tem uma realidade desafiante em que a secularização chega principalmente à juventude.
“Essa visão da secularização gera compaixão pelos jovens sem rumo e um fortalecimento da fé”, afirmou Gomcy em declarações reunidas pelo portal Jovens Conectados. 

Segundo o membro da comunidade Shalom, fundada no Brasil há exatamente 30 anos e hoje se estende a várias diocese do mundo, a vinda dos símbolos da JMJ ajudará a fortalecer a fé do jovem uruguaio, pois o faz sentir-se parte da Igreja universal.