O Governo vai impulsionar a elaboração de uma lei que busca atender às mulheres grávidas em situação de vulnerabilidade, com o objetivo de "ajuda-las" neste processo e que optem por não abortar, embora sempre "respeitando a liberdade" de decisão das mulheres, conforme revelou Direito a Viver.

Depois de ser recebido em audiência pelo ministro de Saúde, Família e Bem-Estar Social, Antoni Mesquida, o porta-voz de Direito a Viver em Baleares, Juan José Tenorio, remarcou, em declarações a Europa Press, que mediante esta lei as mulheres das ilhas não vão ser "obrigadas" a continuar com a sua gravidez, mas se busca que elas "decidam em liberdade".

Entretanto, admitiu que "o objetivo é ajudar a que a taxa de natalidade" da comunidade se incremente.

Esta Lei Mais Vida pretende dar proteção e ajuda às mulheres em situação de vulnerabilidade ante uma gravidez problemática ou de risco.

Neste sentido, Tenorio indicou que os problemas que as mulheres grávidas enfrentam podem ser tanto os econômicos, como os problemas resultantes de sua "idade ou circunstâncias sociais".

Por isso, pediu "ajuda da sanidade e do âmbito da sociedade civil" para que estas pessoas possam receber uma atenção para "salvar sua gravidez e que não abortem, tendo presente que se deve respeitar a liberdade da mulher".

"É prioritário que decidam em liberdade" manifestou o porta-voz de Direito a Viver em Baleares, quem opinou que nas ilhas "não se cumpria" a Lei do Aborto porque "não se dava uma informação adequada à mulher", o que resulta, segundo sua opinião, que a mulher "se veja obrigada a tomar uma decisão porque ninguém apoia".

Esta lei, conforme disse, incluiria também ajuda econômica para estas mulheres, embora "não seja toda a ajuda que gostaríamos de dar", concluiu.