No marco das celebrações pelo Dia Internacional da Família que é celebrado hoje, a Anistia Internacional (AI) expressou seu apoio ao mal chamado "matrimônio" homossexual ao insistir aos Estados a promovê-lo como se fosse um "direito humano".

Segundo a AI, este "direito" está garantido pelo artigo 16 da Declaração Universal dos Direitos Humanos e pelo artigo 23 do Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos. Disse que os Estados que o negam estão discriminando aos casais do mesmo sexo.

Entretanto, isto foi criticado por fontes pró-família, que assinalaram que ambos os documentos não fazem alusão ao matrimônio como um "direito" das pessoas homossexuais.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos indica que "Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução".

Por sua parte, o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos "reconhece o direito do homem e da mulher a contrair matrimônio e a fundar uma família se tiverem idade para isso".

As fontes indicaram que esta posição da AI não surpreende, pois coincide com a recente defesa do "matrimônio" gay por parte do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

Recordaram também que em 2007 esta organização considerou o aborto um direito humano e atacou à Igreja por opor-se a esta prática.

Em junho desse ano o então Presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz, Cardeal Renato Martino, qualificou a promoção do aborto como "uma traição a sua missão" do AI, pois o que seu fundador desejava era "resguardar os direitos inalienáveis de todos os seres humanos".

"Fazer com que se perda a sensibilidade frente à cultura do mal do aborto é parte e parcela do que quer o lobby abortista. É difícil acreditar que a Anistia tenha cedido às pressões deste lobby". Se a AI persistir, os "indivíduos e as organizações católicas devem retirar-lhe seu apoio", expressou o Cardeal.