Mais de 22 mil batismos foram celebrados no Domingo de Páscoa na República Popular da China. 75 por cento dos batizados eram adultos e pertencem a 101 dioceses católicas.

Estatísticas elaboradas pelo "Study Center of Faith" da província a China de Hei Bei indicaram que houve um total de 22.104 os batizados: 4.410 de Hei Bei, 615 mais que o ano passado; e 3.500 de Hong Kong, que conta com 360 mil fiéis, informou a agência vaticana Fides.

Estes dados elaborados sem ter em conta que algumas diocese não celebram todos os batismos durante a Páscoa. Assim por exemplo, em Xangai houve 379 batismos o dia de Páscoa, mas no fim de ano se prevê que a cifra total supere os 1.500.

A irmã Li Guo Shuang, do "Study Center", explicou que ainda há dioceses e comunidades que "não puderam entregar seus dados (a quantidade de batizados) devido às dificuldades de comunicação", por isso, "as cifras não estão completas e ainda poderiam crescer".

Na China o culto católico só é permitido à Associação Patriótica Católica Chinesa, subordinada ao Partido Comunista Chinês, e rejeita a autoridade do Vaticano. A Igreja Católica, fiel ao Papa não é clandestina na China, mas é perseguida cosntantemente.

As relações diplomáticas entre a China e o Vaticano foram quebradas em 1951, dois anos depois da chegada ao poder dos comunistas que expulsaram aos clérigos estrangeiros.