O Senado do Chile decidiu não aprovar nenhum dos três projetos legislativos abortistas apresentados nos últimos meses, que queriam admitir o aborto terapêutico no país.

Conforme informam os meios de imprensa locais, no último dia 4 de abril os votos contra o aborto e a favor da vida chegaram da aliança parlamentaria oficialista e de alguns parlamentares da democracia cristã.

O senador Alberto Espina, do partido Renovação Nacional, reafirmou que se deve "manter o amparo do direito à vida. Nossa legislação estabelece seu amparo no caso do ser que está por nascer e esse direito surge no momento da concepção".

Por sua vez, o senador Carlos Larraín, também da Renovação Nacional, qualificou o aborto como "uma espécie de sentença de morte aberta".

"Não pode ser terapêutico interromper a vida de quem está por nascer", disse o parlamentar Hernán Larraín.

Entretanto, os senadores promotores dos projetos abortistas afirmaram que seguirão insistindo em sua intenção de conseguir a aprovação do aborto terapêutico no Chile.

O presidente do país, Sebastián Piñera, expressou-se repetidamente contra qualquer projeto legislativo abortista, indicando que aplicaria seu direito constitucional de veto se for aprovada qualquer lei que permita o assassinato de uma criança no ventre de sua mãe.