40 mil pessoas se reuniram dia 23 de janeiro na Marcha em Defesa da Vida celebrada em Paris em protesta pelo 36° aniversário da lei Veil, que legalizou o aborto na França.

Conforme informou o jornal espanhol La Razón, o Papa Bento XVI se somou à iniciativa e enviou uma saudação "aos valentes manifestantes que lutam pela vida e contribuem a instaurar uma nova cultura da vida", através de uma carta enviada aos organizadores do evento.

A marcha definida como não-confessional e não-política, foi promovida por 15 organizações pró-vida que pedem "uma verdadeira política ao serviço da vida e da família", defendem os direitos dos não nascidos, reivindicam o reconhecimento da dignidade humana da concepção, e advogam pela proibição total de todas as formas de experimentação com embriões humanos.

Famílias com crianças, bispos católicos, pastores protestantes, políticos e cidadãos participaram do evento.

Conforme informou a Rádio Vaticano, marcharam também comitês de estudantes, trabalhadores sanitários e numerosas delegações de todo o mundo. "É preciso criar condições de acolhida às crianças para dissuadir as mães de abortar", explicou um dos manifestantes.

Dias pela vida

Um dia depois, em Washington DC (Estados Unidos), ocorreu a grande marcha a favor da vida em protesto pelo 38º aniversário da Lei Roe vs. Wade que despenalizou o aborto nos Estados Unidos.

No sábado 22 celebrou-se em São Francisco a "Marcha pela Vida da Costa Oeste", onde 40 mil pessoas e dez bispos da zona se uniram em uma manifestação ao grito de "as mulheres merecem algo melhor que o aborto".

No evento participou Abby Johnson, ex-diretora de uma clínica abortista da Planned Parenthood (PP), que agora converteu-se ao catolicismo e é uma defensora da vida. "Vocês são a nova geração do movimento pró-vida e posso eu dizer-lhes que os da Planned Parenthood estão tremendo", afirmou Johnson ante a multidão.

No Texas, o Bispo de Amarillo, Dom Patrick James Zurek, junto de dezenas de paroquianos rezou o rosário em frente a uma clínica abortista local. E em Dallas os ativistas pró-vida passearam com carrinhos de bebê vazios em memória dos não-nascidos abortados.