O Conselho de Analistas Católicos do México criticou a lei de maternidade sub-rogada, um problema conhecido no Brasil como “maternidade de aluguel”, que foi aprovada pela Assembléia Legislativa do Distrito Federal Mexicano (ALDF), porque esta viola a dignidade humana e convertem os bebês em produtos de fábrica.

A maioria da Partido da Revolução Democrática (PRD), aprovou a lei da maternidade sub-rogada que permite aos casais impedidos de procriar filhos, solicitar uma "barriga de aluguel" para abrigar um embrião obtido por fecundação in vitro.

Do mesmo modo, o PRD rejeitou duas iniciativas de representantes do PRI e do PAN para impedir que esta lei seja utilizada por casais homossexuais e evitar que o feto seja abortado em caso de má formações.

Ante isto, os analistas católicos expressaram que "esta lei é ilícita, porque permite uma procriação que não é resultado de um ato especificamente conjugal, além do fato de que a procriação natural é a única de acordo com a dignidade da pessoa humana".

Os analistas indicaram que se trata de "um dramático extravio antropológico produto de uma tirania do relativismo ético". Eles também assinalaram que não se pode reconhecer esta lei como um avanço bioético, "quando a ALDF se enfurece em campanhas publicitárias contra a natalidade e em políticas de planejamento forçado".

Os peritos criticaram que não se ofereça normas para facilitar a adoção e que na verdade, sob uma suposta "tolerância" legal, se converta o bebê "em um objeto ou produto fabricado pela técnica, com fim de satisfazer o desejo ou capricho de seus pais e não em sujeito de direitos".

Também criticaram que esta lei seja deixada à mercê dos casais homossexuais, com o qual ficará perpetuada "a ruptura da estrutura familiar" no México.