A plataforma cívica PeruDefiendelaVida.com denunciou que as clínicas de fertilidade que oferecem tratamentos de fecundação assistida descartam vidas humanas através do diagnóstico genético pré-implantacional (DGP), uma técnica que separa os embriões segundo polêmicos padrões de qualidade.

Em sua página Web, a plataforma apresenta vídeos transmitidos por distintos canais de televisão nos quais peritos locais em fertilidade detalham o "serviço de descarte" que "oferecem comercialmente a pais se desesperados pela presença de filhos".

Em uma das reportagens se menciona que com o DGP se busca que os embriões estejam antes de ser implantados livres de fibrose quística, anemia falsiforme, síndrome de Down e "logo com a segurança do resultado, os embriões são implantados no útero da mãe para a gestação".

Nos últimos dias, reiniciou-se um debate público sobre a fecundação assistida no Peru, logo que um casal decidiu processar judicialmente a clínica de fertilidade “Concebir” pelo nascimento de uma menina com Síndrome de Down, que foi concebida com a técnica in vitro. Os pais asseguram que a clínica não os advertiu que a menina nasceria com esta condição e de soubessem, não a teriam tido.